Quem se decide a fazer root no seu smartphone ou a entender melhor o processo, vai se deparar com uma série de termos novos.
Segue, abaixo, uma lista com os termos mais encontrados nos sites que ensinam a rootear smartphones.
root
Baixar imagens“Fazer root”, “rootear” o celular etc. significa passar a ter acesso root ao seu aparelho – o que significa que ele poderá rodar o comando sudo antes de executar qualquer aplicativo. Desta forma, os aplicativos serão executados com privilégios administrativos (privilégios de superusuário).
Isto permite rodar aplicativos que alteram o funcionamento interno do aparelho, a velocidade da CPU, controlam o consumo da bateria, as prioridades do fluxo de dados etc.
Você pode fazer root com a instalação do aplicativo Superuser ou dando um flash, instalando uma ROM customizada, que inclui o acesso administrativo ao seu aparelho.
*ROM
Uma ROM é uma versão modificada do Android. Ela pode conter recursos extras, uma aparência diferenciada (temas), melhorias no desempenho pro seu smartphone ou, mesmo, uma versão pura do Android, que ainda não seja fornecida pelo fabricante do seu aparelho.
O significado original do termo é memória de apenas leitura (Read-Only Memory).
Atualmente se refere a códigos de programas que, uma vez modificáveis, não são tão read-only :p Também se refere à porção de memória em que este código é gravado e, portanto, seu nome mais adequado é EPROM – Erasable Programmable Read-Only Memory.
A escolha da ROM tem que ser a exata pro seu aparelho. Você não pode usar uma versão feita pro Samsung Galaxy S3 em um Galaxy S3 Mini – mesmo tendo nomes e recursos similares, internamente são dois aparelhos completamente diferentes.
Há casos de aparelhos com nomes comerciais idênticos, mas diferentes, como é o caso do Motorola Razr D1 – que é comercializado como XT910 e XT912. Internamente, são dois aparelhos diferentes.
*Kernel
Grosso modo, o kernel é um componente do sistema operacional que gerencia as comunicações entre os softwares e o hardware. Trata-se do cerne, do núcleo de toda a complexidade que é um sistema operacional.
Há vários kernels customizados e prontos para uso, disponíveis pros mais variados aparelhos. Alguns podem aumentar o desempenho do processador, outros podem oferecer uma redução dramática do consumo da bateria, o que é ótimo para quem passa o dia todo longe de tomadas, entre outras coisas.
Cabe ter alguns cuidados com a instalação de kernels. Alguns estão em fase de beta teste (ou, mesmo alfa) e, nestas condições, não se destinam a usuários leigos.
*Radios
Este é outro componente do firmware.O seu rádio controla o envio/recebimento de dados do seu celular via GPS, Wi-Fi entre outros. É possível encontrar versões customizadas de rádios para instalar
*Firmware
Trata-se de um mix de memória persistente, códigos de programas e dados armazenados que controlam as funções mais básicas do aparelho. O flashing do firmware consiste em reescrever os códigos ou os dados na EPROM em que ele se encontra.
*Flash
Neste contexto, flashing significa instalar uma peça nova de software em seu aparelho — tal como uma ROM, um kernel ou software de recuperação, que costuma vir comprimido em um arquivo .ZIP (nem sempre!).
*Brick
Um aparelho brickado é um aparelho que quebrou, ficou parcial ou completamente inutilizado após o flashing – ou seja, virou um “tijolo” (brick em inglês), um peso para papel.
Embora seja pequeno, o risco existe – e costuma ser contornável.
*Bootloader
Pense nos softwares do seu celular, como estando em camadas. Esta é a parte mais inferior das camadas de softwares no seu hardware – Trata-se do código que carrega os outros códigos, ou seja, é ele quem dá início ao sistema operacional. Muitos bootloaders chegam “travados” ao usuário. Ao destravar, você torna o seu aparelho apto a ser rooteado ou dar flash na sua ROM.
*Recovery
Este é o software, no seu telefone, que permite fazer backups, dar flash em ROMS e outras tarefas no nível do sistema.
O seu aparelho já vem com um software de recuperação recovery, mas ele é limitado e não dá pra fazer muita coisa com ele, além de reset, cópias de segurança etc. Por sorte, você pode instalar uma versão customizada – tal como o ClockworkMod ou o TWRP – depois de desbloquear o bootloader, o que vai te dar muito mais controle sobre o seu aparelho. Isto faz parte do processo de rooting.
*Nandroid
São backups completos do sistema, como um todo. O melhor termo é “imagens do sistema”. Se acontecer de ao dar um flash o seu sistema ficar brickado, você pode voltar tudo ao que era, recuperando uma das imagens nandroid gravadas. Uma imagem é uma cópia exata do seus sistema.
*ADB
É uma sigla para Android Debug Bridge – ou Ponte de Correção Android, numa tradução (bem) livre.
Trata-se de uma ferramenta de linha de comando pro seu computador, que se comunica com um dispositivo Android conectado a ele.
Faz parte do SDK Android (Android Software Developers Kit). Muitas ferramentas root usam o ADB, mesmo que você não esteja digitando qualquer comando.
A menos que você seja instruído a instalar o SDK e rodar algum comando ADB, não há necessidade de mexer nisto. Só estou te contando isto, pra você ficar sabendo…
S-OFF
Os modelos da HTC fazem uso de um recurso chamado Signature Verification, presente no HBOOT – este é o bootloader deles.
Por padrão, o seu aparelho está em S-ON – o que significa que ele está bloqueado contra o flash de imagens de rádio (o código que gerencia a comunicação de dados, conexões Wi-Fi e GPS.
Ao alterar para S-OFF o flash do rádio passa a ser permitido.
O processo de rooting não precisa de S-OFF – mas te dá controle sobre ele, o que te permite fazer o flashing no seu rádio, se quiser.
RUU, SBF e OPS
Temos uma série de arquivos usados por programas paralelos, no processo de flashing. Vamos conhecer alguns:
RUU — Sigla para ROM Upgrade Utilities ou utilitários de upgrade da ROM, são arquivos de boot de sistema dos aparelhos HTC;
SBF — System Boot Files são os arquivos de inicialização do sistema dos aparelhos da marca Motorola;
OPS e PIT — São os arquivos para modificar os modelos da Samsung
O que é uma ROM?
Uma ROM é uma “versão customizada/alterada do Android”. Ao instalar uma ROM diferente no seu aparelho, você desfrutará de maior velocidade, de novos aplicativos, de um melhor aproveitamento dos recursos do hardware e um visual diferenciado dos demais modelos similares ao seu.
O que atrai muitas pessoas a fazer rooting é a possibilidade de instalar uma versão diferente e, possivelmente, mais atualizada do Android – independente do fabricante do seu smartphone tê-lo lançado pro seu modelo ou não.
Para cada modelo específico de celular é necessário ter uma ROM customizada para ele. Este é um dos motivos pelos quais o processo é diferente entre os diversos modelos de aparelhos.
Use o Google ou outro motor de busca para encontrar a ROM específica do seu aparelho.
Possíveis consequências de rootear o seu aparelho
A liberdade e o poder de acessar mais recursos têm seu preço.
Normalmente, o processo de aplicar o rooting em seu aparelho é simples e não causa danos, se executado de maneira adequada.
Há basicamente duas consequências ruins que você deve considerar antes de iniciar o processo:
O rooting remove uma camada importante de proteção do seu aparelho — programas maliciosos podem causar danos ao sistema, se executados com privilégios administrativos e é exatamente isto que poderá acontecer se você instalar programas de fontes não confiáveis em seu sistema.
Perda de garantia — a maioria dos fabricantes cassa a garantia de aparelhos rooteados, por considerá-los modificados sem sua autorização. Mas, neste caso, é possível reverter o processo antes de enviar pra assistência.
Conclusão
Geralmente, o rooting é recomendado. Principalmente se o seu aparelho tem limitações de memória e veio pré-carregado com vários bloatwares — aqueles programas da operadora ou do fabricante, que você não precisa e que ocupam espaço visual e físico no seu smartphone.
Fazer uso de apps que permitem melhorar a eficiência do processador ou do consumo de energia do seu aparelho, só é possível após o rooting.
Se tomados os devidos cuidados, portanto, o processo tende a ter apenas vantagens.
Segue, abaixo, uma lista com os termos mais encontrados nos sites que ensinam a rootear smartphones.
root
Baixar imagens“Fazer root”, “rootear” o celular etc. significa passar a ter acesso root ao seu aparelho – o que significa que ele poderá rodar o comando sudo antes de executar qualquer aplicativo. Desta forma, os aplicativos serão executados com privilégios administrativos (privilégios de superusuário).
Isto permite rodar aplicativos que alteram o funcionamento interno do aparelho, a velocidade da CPU, controlam o consumo da bateria, as prioridades do fluxo de dados etc.
Você pode fazer root com a instalação do aplicativo Superuser ou dando um flash, instalando uma ROM customizada, que inclui o acesso administrativo ao seu aparelho.
*ROM
Uma ROM é uma versão modificada do Android. Ela pode conter recursos extras, uma aparência diferenciada (temas), melhorias no desempenho pro seu smartphone ou, mesmo, uma versão pura do Android, que ainda não seja fornecida pelo fabricante do seu aparelho.
O significado original do termo é memória de apenas leitura (Read-Only Memory).
Atualmente se refere a códigos de programas que, uma vez modificáveis, não são tão read-only :p Também se refere à porção de memória em que este código é gravado e, portanto, seu nome mais adequado é EPROM – Erasable Programmable Read-Only Memory.
A escolha da ROM tem que ser a exata pro seu aparelho. Você não pode usar uma versão feita pro Samsung Galaxy S3 em um Galaxy S3 Mini – mesmo tendo nomes e recursos similares, internamente são dois aparelhos completamente diferentes.
Há casos de aparelhos com nomes comerciais idênticos, mas diferentes, como é o caso do Motorola Razr D1 – que é comercializado como XT910 e XT912. Internamente, são dois aparelhos diferentes.
*Kernel
Grosso modo, o kernel é um componente do sistema operacional que gerencia as comunicações entre os softwares e o hardware. Trata-se do cerne, do núcleo de toda a complexidade que é um sistema operacional.
Há vários kernels customizados e prontos para uso, disponíveis pros mais variados aparelhos. Alguns podem aumentar o desempenho do processador, outros podem oferecer uma redução dramática do consumo da bateria, o que é ótimo para quem passa o dia todo longe de tomadas, entre outras coisas.
Cabe ter alguns cuidados com a instalação de kernels. Alguns estão em fase de beta teste (ou, mesmo alfa) e, nestas condições, não se destinam a usuários leigos.
*Radios
Este é outro componente do firmware.O seu rádio controla o envio/recebimento de dados do seu celular via GPS, Wi-Fi entre outros. É possível encontrar versões customizadas de rádios para instalar
*Firmware
Trata-se de um mix de memória persistente, códigos de programas e dados armazenados que controlam as funções mais básicas do aparelho. O flashing do firmware consiste em reescrever os códigos ou os dados na EPROM em que ele se encontra.
*Flash
Neste contexto, flashing significa instalar uma peça nova de software em seu aparelho — tal como uma ROM, um kernel ou software de recuperação, que costuma vir comprimido em um arquivo .ZIP (nem sempre!).
*Brick
Um aparelho brickado é um aparelho que quebrou, ficou parcial ou completamente inutilizado após o flashing – ou seja, virou um “tijolo” (brick em inglês), um peso para papel.
Embora seja pequeno, o risco existe – e costuma ser contornável.
*Bootloader
Pense nos softwares do seu celular, como estando em camadas. Esta é a parte mais inferior das camadas de softwares no seu hardware – Trata-se do código que carrega os outros códigos, ou seja, é ele quem dá início ao sistema operacional. Muitos bootloaders chegam “travados” ao usuário. Ao destravar, você torna o seu aparelho apto a ser rooteado ou dar flash na sua ROM.
*Recovery
Este é o software, no seu telefone, que permite fazer backups, dar flash em ROMS e outras tarefas no nível do sistema.
O seu aparelho já vem com um software de recuperação recovery, mas ele é limitado e não dá pra fazer muita coisa com ele, além de reset, cópias de segurança etc. Por sorte, você pode instalar uma versão customizada – tal como o ClockworkMod ou o TWRP – depois de desbloquear o bootloader, o que vai te dar muito mais controle sobre o seu aparelho. Isto faz parte do processo de rooting.
*Nandroid
São backups completos do sistema, como um todo. O melhor termo é “imagens do sistema”. Se acontecer de ao dar um flash o seu sistema ficar brickado, você pode voltar tudo ao que era, recuperando uma das imagens nandroid gravadas. Uma imagem é uma cópia exata do seus sistema.
*ADB
É uma sigla para Android Debug Bridge – ou Ponte de Correção Android, numa tradução (bem) livre.
Trata-se de uma ferramenta de linha de comando pro seu computador, que se comunica com um dispositivo Android conectado a ele.
Faz parte do SDK Android (Android Software Developers Kit). Muitas ferramentas root usam o ADB, mesmo que você não esteja digitando qualquer comando.
A menos que você seja instruído a instalar o SDK e rodar algum comando ADB, não há necessidade de mexer nisto. Só estou te contando isto, pra você ficar sabendo…
S-OFF
Os modelos da HTC fazem uso de um recurso chamado Signature Verification, presente no HBOOT – este é o bootloader deles.
Por padrão, o seu aparelho está em S-ON – o que significa que ele está bloqueado contra o flash de imagens de rádio (o código que gerencia a comunicação de dados, conexões Wi-Fi e GPS.
Ao alterar para S-OFF o flash do rádio passa a ser permitido.
O processo de rooting não precisa de S-OFF – mas te dá controle sobre ele, o que te permite fazer o flashing no seu rádio, se quiser.
RUU, SBF e OPS
Temos uma série de arquivos usados por programas paralelos, no processo de flashing. Vamos conhecer alguns:
RUU — Sigla para ROM Upgrade Utilities ou utilitários de upgrade da ROM, são arquivos de boot de sistema dos aparelhos HTC;
SBF — System Boot Files são os arquivos de inicialização do sistema dos aparelhos da marca Motorola;
OPS e PIT — São os arquivos para modificar os modelos da Samsung
O que é uma ROM?
Uma ROM é uma “versão customizada/alterada do Android”. Ao instalar uma ROM diferente no seu aparelho, você desfrutará de maior velocidade, de novos aplicativos, de um melhor aproveitamento dos recursos do hardware e um visual diferenciado dos demais modelos similares ao seu.
O que atrai muitas pessoas a fazer rooting é a possibilidade de instalar uma versão diferente e, possivelmente, mais atualizada do Android – independente do fabricante do seu smartphone tê-lo lançado pro seu modelo ou não.
Para cada modelo específico de celular é necessário ter uma ROM customizada para ele. Este é um dos motivos pelos quais o processo é diferente entre os diversos modelos de aparelhos.
Use o Google ou outro motor de busca para encontrar a ROM específica do seu aparelho.
Possíveis consequências de rootear o seu aparelho
A liberdade e o poder de acessar mais recursos têm seu preço.
Normalmente, o processo de aplicar o rooting em seu aparelho é simples e não causa danos, se executado de maneira adequada.
Há basicamente duas consequências ruins que você deve considerar antes de iniciar o processo:
O rooting remove uma camada importante de proteção do seu aparelho — programas maliciosos podem causar danos ao sistema, se executados com privilégios administrativos e é exatamente isto que poderá acontecer se você instalar programas de fontes não confiáveis em seu sistema.
Perda de garantia — a maioria dos fabricantes cassa a garantia de aparelhos rooteados, por considerá-los modificados sem sua autorização. Mas, neste caso, é possível reverter o processo antes de enviar pra assistência.
Conclusão
Geralmente, o rooting é recomendado. Principalmente se o seu aparelho tem limitações de memória e veio pré-carregado com vários bloatwares — aqueles programas da operadora ou do fabricante, que você não precisa e que ocupam espaço visual e físico no seu smartphone.
Fazer uso de apps que permitem melhorar a eficiência do processador ou do consumo de energia do seu aparelho, só é possível após o rooting.
Se tomados os devidos cuidados, portanto, o processo tende a ter apenas vantagens.
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